PROJETOS
2012 - 2015
ENSAIOS PARA ALICE
EM UM OUTRO LUGAR
ÁLBUM DE FAMÍLIA
Trabalhar com projetos nos permite descobrir quais são as proposições dos alunos, o que eles querem realmente aprender, quais estratégias serão desenvolvidas, como vamos iniciar, de onde vamos partir, quais conexões faremos com outros saberes, quais recursos, materiais, textos, livros, visitas usaremos. Quais atividades serão para o coletivo, e quais serão para o indivíduo? Como será a apresentação final do projeto? Quais serão os resultados?
Um projeto vai além dos limites curriculares. Implicam a realização de atividades práticas. Os temas selecionados devem ser apropriados aos interesses dos alunos e ao estágio de desenvolvimento. É necessário realizar experiências de primeira mão como visitas, a presença de convidados na sala de aula. É necessário que haja algum tipo de pesquisa que desencadeie novas descobertas. É necessário trabalhar estratégias de busca, organização e estudo de diferentes fontes de informação. Isso implica atividades individuais e coletivas em relação às diferentes habilidades e conceitos que são construidos.
MÓDULO 2

ASSEMBLEIAS:
CADERNO
SHAKESPEARE
ELA
Para que os alunos possam discutir seus interesses e se articulem, sem a participação dos orientadores, coordenador ou qualquer integrante da equipe de funcionários, eles irão promover assembleias, dispositivo em que todos têm o direito à voz e voto, e a dinâmica é determinada no início de cada assembleia (quais os assuntos a serem discutidos, inclusão de algum assunto, ordem dos assuntos). Para Araújo (2004, p. 24):
O modelo das assembleias é o da democracia participativa, que tenta trazer para o espaço coletivo a reflexão sobre os fatos cotidianos, incentivando o protagonismo das pessoas e a coparticipação do grupo na busca de encaminhamentos para os temas abordados.
No Modulo II esta prática vem sendo adotada desde o segundo semestre de 2012 como meio de ampliar os espaços de participação no Programa Valores de Minas. A Escola da Ponte e Summerhill utilizam desta prática ou discutem a necessidade de construí-la como dispositivos facilitadores do processo já previsto. Portanto, a relevância das assembleias no Módulo II é justificada por Araújo (2001, p. 25):
Pelo diálogo, mediado na assembleia pelo grupo, as alternativas de solução ou de enfrentamento de um problema são compartilhados, e as diferenças vão sendo explicitadas e trabalhadas pelo grupo regularmente, durante um longo processo e período.
Além disso, três representantes serão escolhidos, um por indicação do coordenador e dois por votação da turma, para tornar o diálogo entre docente e discente sempre constante.
O papel do orientador na assembleia é direto apenas inicialmente, onde ele participa ativamente levantando questões e se posicionando diante dos fatos. Posteriormente ele participa quando é convocado ou quando existe uma decisão que precisa de todos para ser tomada.